Share |

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Planejamento 2011 - Catette Pinheiro

Cada profissional da escola ...
.... é um ponto da mesma teia.


A equipe escolar não detém os mesmos saberes

nem as mesmas funções,

mas possuem a missão
de cuidar da educação

e dos alunos que lhe foram confiados


A cada ano que termina,
tem-se a oportunidade de rever os desafios,
avaliar as metas planejadas
e buscar formas de melhoria.
Cada Professor deve levantar os pontos a seguir:
• O que foi planejado e trabalhado dentro das expectativas?
• Para o próximo ano, nossos esforços
se realizarão em que direção?
• O que pretendemos em relação aos alunos?

Reflexão sobre o trabalho em sala de aula.
O objetivo é fazer o aluno aprender.
• Como alcançar esse desafio nos
tempos atuais no espaço escolar?
• O que pensar?
• O que usar?

Necessidade de se gerenciar o tempo,

para usá-lo da melhor forma possível.

Sair da vontade de usar bem o tempo e partir em direção à ação.

Que o tempo em sala de aula seja um tempo de aprendizagem efetiva.

Cada momento com os alunos deve ter uma intenção educativa clara, que direcione a escolha das estratégias de ensino.

O conhecimento como construção pode ser comparado ao coser, tricotar, costurar para produzir algo de qualidade.
Não é a quantidade de tempo que importa e sim a qualidade e o aproveitamento dos tempos da escola.
As interações que se estabelecem em sala de aula são de suma importância para a produção de conhecimento.
Compreenssão da Proposta Pedagógica.


Estudar as sequências didáticas apresentadas no manual do professor e relacioná-las às propostas do livro do aluno.


Considerar os conhecimentos prévios;

Buscar a contextualização do conteúdo a ser ensinado;

Promover a investigação, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos por meio de diferentes estratégias didáticas.

Concluir e aplicar os conhecimentos.

Considerar que os alunos não aprendem somente na escola, com os professoresPartir dos conhecimentos dos alunos e ampliá-los: PROJETOS

Trabalhar na qualidade das interações que se estabelecem entre:

lideranças e professores;
professores e professores;
professores e alunos;
alunos e alunos;
alunos e material de ensino e de aprendizagem;
alunos, professores e sociedade em geral.
Propiciar a aprendizagem em diferentes espaços escolares.

As práticas espaciais acontecem no cotidiano. Sem qualidade, não têm significado. Com qualidade, têm efeito.

Propostas dos livros dos alunos;
Orientações do manual do professor;
Registros e atividades nos cadernos;
Acessibilidade à tecnologia;
Proximidade e distanciamento entre professor e alunos;
Trabalho dentro e fora da sala de aula.

A ação do professor resulta em aprendizagem quando há sintonia entre o que se ensina e o que o aluno sabe, vivencia, compreende...

O professor: Ser dinâmico que deve instigar a aprendizagem dos alunos.

O aluno: Ser ativo que busca aprender. Como trabalhar a resistência ao difícil e ao complexo?

  • Como problematizar para desafiar os alunos e envolvê-los nos diferentes momentos da produção do conhecimento, tricotando, cosendo, costurando, formando uma teia de habilidades que se relacionam e se completam?
  • O professor é autoridade, dialoga e combina regras, atende às diferenças e regula os trabalhos e as interações.

Importante: Analisar os dados obtidos e (re)planejar ações para novas aprendizagens.

O foco da escola deve ser ensinar com qualidade.

Como avaliar e acompanhar a aprendizagem dos alunos?

Estudar as orientações e reflexões sobre avaliação apresentadas no Projeto Pedagógico Político da escola.
Determinar os instrumentos de avaliação para cada um dos momentos do processo de ensinar e de aprender:
  • levantar conhecimentos prévios;
  • Fazer diagnóstico;
  • Avaliar o que foi aprendido e determinar valor.

Para que planejar?

Para poder, no cotidiano da sala de aula, observar, regular e antecipar aquilo que queremos que os alunos se tornem, aquilo que queremos que eles aprendam.

Quando planejar?

Antes, depois e durante as intervenções pedagógicas que fazemos.

O planejamento possibilita definições importantes para a aprendizagem.

O foco da escola deve ser ensinar com qualidade.

Planejamento

Planejamento combina com antecipação.

O trabalho do professor realiza-se antes, depois e

durante as aulas.


A reflexão sobre seu fazer pedagógico é contínua.


Prática reflexiva é essa ideia de formação contínua

em que o professor reflete sobre a aula que deu, sobre

o ano passado, sobre o ontem do seu trabalho.

Planejamento é uma reflexão preventiva, que

programa agora o que vai ser feito depois.


Hoje, o planejamento é uma peça

cada vez mais fundamental.

A escolha dos planejamentos deve ser da equipe da escola.

Realizar o planejamento
anual;
semestral;
mensal;
semanal;
de avaliações.

O planejamento deve estar a serviço do trabalho efetivo do professor, visando a aprendizagem dos alunos.

Em uma escola que quer promover a aprendizagem de todos os alunos é muito importante a prática do planejamento não só na semana pedagógica, mas ao longo de todo o ano.

Importante:

A definição dos papéis de toda equipe escolar em relação ao planejamento: planejar, executar, avaliar, acompanhar, colaborar, ampliar, valorizar...

WEBQUEST

WEBQUEST: UMA NOVA METODOLOGIA OU UMA METODOLOGIA POUCO CONHECIDA?

Russiane da Costa Caxias

"O único lugar onde se pode pensar em educação sem INTERNET é em um nonastério, onde se aprende olhando para si mesmo e meditando".

( Bernie Dodge)


O advento do século XXI traz a lume acaloradas discussões acerca das variadas áreas do conhecimento. No campo da educação não poderia ser diferente. Precisamos urgentemente rever nossas teorias, construir outras, romper com paradigmas, (re) construir conceitos e introduzir em nosso repertório metodológico práticas pedagógicas que respondam aos anseios de um corpo discente bem mais dinâmico. O presente artigo tem por objetivo apresentar aos educadores uma metodologia de pesquisa orientada a partir do uso da Internet denominada WebQuest.

Para muitos, WebQuest pode ser uma palavra nova, mas ela já se faz presente como metodologia desde 1995 quando foi desenvolvida pelo professor norte americano Bernie Dodge. Alguns anos depois essa prática passou a ser incorporada por educadores do mundo inteiro. Particularmente, passei a conhecer a proposta da WebQuest a partir da minha experiência como regente de laboratório de informática. Era preocupante ver os alunos chagarem ao laboratório somente como o tema da pesquisa e nada mais. Eles limitavam-se apenas a copiar o conteúdo encontrado em um site de busca e não realizavam nenhuma reflexão sobre tal proposta. A partir desse contexto, surgiu a necessidade de apresentar aos professores uma proposta diferente de utilização da web como fonte de pesquisa.

Mas na verdade o que é uma WebQuest?

Podemos dizer que a WebQuest é uma metodologia de pesquisa elaborada e orientada pelo professor, mas realizada pelos alunos que buscam cumprir, organizados em grupos, determinada tarefa a partir da utilização da internet.

Para a criação da WebQuest o professor deverá dispor de algum conhecimento de informática, já que ele pesquisará previamente o tema para poder indicar o caminho que a pesquisa irá trilhar. Este tema será apresentado aos alunos de maneira estruturada e levando-se em consideração as seguintes componentes:


INTRODUÇÃO: Consiste em um texto com linguagem objetiva e que exponha o tema que os alunos terão que investigar .


TAREFA: É considerada a ''alma'' da WQ. Deve ser uma atividade motivante e que envolva, normalmente, a representação de papéis. Nesta etapa é apresentado o que se espera do aluno.


PROCESSO: Descreve a dinâmica da atividade a partir das etapas propostas. Orientando o que os alunos precisam fazer para atingir o objetivo principal.


RECURSOS OU FONTES: É a referência dos sites, livros, vídeos, músicas, etc


AVALIAÇÃO: Tem por objetivo informar como os alunos vão ser avaliados.


CONCLUSÃO: Deve ser apresentada de maneira objetiva, breve e simples. Ela resume os assuntos explorados e indica os caminhos de como os alunos podem prosseguir em suas investigações sobre o tema.


CRÉDITOS: Apresenta todas as fontes e materiais utilizadas na WQ.


Outro aspecto importante da WQ é a maneira de apresentação e divulgação dessa metodologia. O professor pode utilizar desde páginas na web até programas como o Word ou Powerpoint.


Atualmente a WebQuest apresenta-se como uma alternativa metodológica motivante para o corpo discente. Além disso, possibilita ao aluno construir o seu próprio conhecimento, indo além da cópia das informações encontrada na web. Não podemos fechar os olhos e para as novas tecnologias. Pelo contrário, deveremos utilizá-las em nosso favor e mostrar para os alunos que a internet vai além do Orkut, msn ou sala de bate-papo.


Por fim, espero ter estimulado a curiosidade dos leitores para conhecerem um pouco mais sobre essa rica metodologia. Para isso, deixo como sugestões as seguintes referências:


Bibliografia:

ABAR, Celina Aparecida de Almeida Pereira; BARBOSA, Lisbete Madsen. WebQuest: um desafio para o professor. São Paulo: Avercamp, 2008.

MORAN, J. M. Mudar a forma de ensinar com a internet. In:MORAN, J.M.; MASETTO, M.; BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2001.

BIG BROTHER BRASIL

(Luiz Fernando Veríssimo)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.


OFICINAS PEDAGÓGICAS

No período de 06 a 10 de dezembro, foram realizadas oficinas, com as turmas do período diurno, da Escola Estadual Senador Catete Pinheiro. Nestas oficinas, as turmas interagiram umas com as outras fazendo uma troca de experiências.


A maioria dos componentes curriculares foram contemplados através de exposição de conteúdos intra e extra-classe, pois, foram criadas condições e situações reais de produção, onde foram propiciadas atividades mais próximas do cotidiano dos alunos, o que contribuiu bastante para a quebra da rotina e da artificialidade das atividades escolares.


Foram utilizados os diferentes espaços, como: sala de aula, sala de vídeo, laboratório de ciências, Sala de Leitura, corredores e pátio coberto da escola.


O encerramento foi feito através de uma Sexta Cultural. As atividades culturais identificam a qualidade dos serviços prestados pela escola, por esse motivo a Escola Catete Pinheiro se destaca como palco de atividades culturais.


A realização de atividades culturais propicia simultaneamente, à família, à escola e ao meio artístico, um fomento constante à cultura. Enfim, as atividades desenvolvidas na escola se destacam por envolver os alunos, de forma que construam por si próprio o seu legado cultural na escola.

Emília Carvalho