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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Caros Colegas Professores!
Chegou o momento de nos prepararmos! De planejarmos nossas atividades.
Vejam o roteiro do Planejamento Anual por Disciplina e suas respectivas observações e produzam seus Planos.
Não deixem de ler os textos e as observações sobre Planejamento e principalmente sobre Avaliação.
Será de grande utilidade, além do mais estará apliando seu repertório nesta área.
Nos vemos no Planejamento individual e por áreas afins.
Desejo um bom trabalho e Sucesso!
Não deixem de postar seu comentário de acordo com os temas, assim trocaremos ideias e sugestões.

Planejamento da Escola Catete Pinheiro 2010.

PLANO DE CURSO POR DISCIPLINA

ROTEIRO:

Disciplina -

Professor Responsável

Objetivos Gerais da Disciplina

Objetivos específicos da Disciplina

Programa / conteúdos

Metodologia de Ensino

Critérios de Avaliação

Bibliografia Recomendada

Rio Maria,______/ _____/ ________
( data da entrega do programa)


_______________________
Nome e assinatura do professor.



Algumas definições:

Conhecimentos: É o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto a ser conhecido. Sendo o sujeito o , e o objeto as informações, fatos, conceitos, princípios, sua aplicação, teorias, interpretações, análises, estudos, hipóteses, etc. os quais são descritos no Conteúdo Programático;

Competências: É a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (ponderação, apreciação, avaliação, saberes, capacidades, informações, etc.) para decidir e tomar decisão para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.

Celso Antunes diz que: “competências são pedras de amolar as facas das inteligências”. Portanto aprender não é simplesmente um armazenamento de informações e sim a capacidade de selecioná-las, com competência, para estruturar e reestruturar sua aplicabilidade e ações;

Habilidades: Referem-se a tudo aquilo que o aluno deve aprender a fazer desenvolvendo suas capacidades intelectuais, afetivas, psíquicas e motoras.•Habilidades gerenciais e administrativas: capacidade de mobilização, autonomia, iniciativa, visão estratégica, administrar recursos, capacidade de articulação e visão sistêmica;

Habilidades pessoais e interpessoais: responsabilidade, capacidade de auto-aprendizado, enfrentar problemas (saber se “virar”), sociabilidade e capacidade de trabalho em equipe, capacidade de expressão oral e escrita, uso da língua estrangeira e liderança, capacidade de avaliar seu próprio trabalho e trabalho dos outros, capacidade de organizar seu próprio estudo, etc.;

Habilidades técnicas: Leitura e expressão por meios gráficos, capacidade de utilizar novas tecnologias visando com criatividade novas aplicações, capacidade de obtenção, avaliação e uso de informações, visão crítica de ordens de grandeza, aplicação de conhecimentos teóricos multidisciplinares a questões práticas, equacionamento e modelagem de problemas, capacidade de realizar uma pesquisa, de formular uma hipótese, domínio e utilização de seus movimentos e de sua ação motora, etc;

Atitudes:
São comportamentos que o apresenta diferentes daqueles que apresentava antes de passar por essa disciplina. Por exemplo: curiosidade científica, perseverança em questionamento, responsabilidade quanto à aprendizagem, consciência crítica frente à realidade, à profissão, aos fatos, acontecimento e teoria, valores que dá ao que conhece, os sentimentos que experimenta diante de fatos e idéias.
Assim, o aluno deverá responsabilizar-se por seus erros e decisões; responsabilidades social e ambiental; aceitar desafios com o auto-gerenciamento de sua formação, promover clima de segurança e participação; ter iniciativa, ser empreendedor; estar sintonizado com os objetivos, políticas e estratégias das empresas em que irá trabalhar; assumir seu próprio futuro; admitir trabalhar com incertezas, ser seguro de si mesmo e postura ética profissional.

OBJETIVO:
O que são objetivos de um plano de ensino?
Objetivos de um plano de ensino são as metas definidas com precisão ou resultados previamente determinados, indicando aquilo que um aluno deverá ser capaz de fazer como conseqüência de se ter desempenhado adequadamente nas atividades da disciplina. São as modificações de atitudes do, as quais são obtidas a partir das experiências educacionais planejadas pelo professor. Tais atitudes são a expressão de conhecimentos, competências, habilidades e atitudes que, antes de cursar a disciplina, o aluno não era capaz de realizar ou, pelo menos de realizar tão bem. (Mazetto).

OBJETIVOS GERAIS:
São os objetivos mais abrangentes, de longo prazo, coerentes com as habilidades, competências e atitudes descritas no perfil do profissional a ser formado, constante no Projeto Pedagógico do Curso.
Para atingir o perfil profissiográfico desejado, o curso de graduação coerente com a sua missão, finalidades e objetivos deve desenvolver conhecimentos, habilidades, competências e atitudes ao longo do curso, através dos conteúdos, práticas, atividades complementares, estágios e em pesquisa e extensão, alicerçados na interdisciplinaridade, em sua articulação e integração e em ações inovadoras.São estruturados por verbos que dão idéia ampla e de difícil mensuração (compreender, saber, atualizar, valorizar, etc.).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
São os objetivos de curto prazo, relativos à seção de conhecimentos, habilidades intelectuais, atitudes e habilidades motoras necessárias a uma determinada área temática; descrição das aprendizagens esperadas. São estruturados por verbos mensuráveis (fazer, escrever, identificar, executar, selecionar, etc.)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O conteúdo programático é relevante a partir do momento que garante ao educando uma atuação mais eficiente e criativa, constituindo-se em meio e não um fim. Esta seleção de conteúdos deve-se basear em: importância científica de cada assunto, articulação com programas anteriores, seqüência lógica e racionalização de aprendizagem, articulação com o Projeto Pedagógico do Curso.
Tais conteúdos devem ser abordados e trabalhados atribuindo-lhes SIGNIFICADO, portanto a contextualização do assunto com o tempo, espaço e atuação profissional do é fundamental.
METODOLOGIA:
São os meios que o professor utiliza em sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos, ou seja, para conduzi-los em direção aos objetivos da aula, do conjunto de aulas ou do curso.
Técnicas de ensino que podem ser empregadas:
Aulas expositivas: quadro negro, retro-projetor e power-point;
Seminários para apresentação de trabalhos de pesquisa;
Resolução intensiva de exercícios;
Estudos dirigidos em sala de aula;
Simulações computacionais;Investigação científica;
Problematização; Etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

* Diga ao aluno o que espera dele - Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado. Essa prática é ainda mais importante do 6º ao 9º ano, quando há vários professores e é preciso coordenar diferentes maneiras de trabalho.

* Documente os trabalhos significativos Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala. Esse material é útil tanto para você orientar as próximas intervenções como para os pais e futuros professores conhecerem a vida escolar de cada estudante.

* Avalie o potencial de aprendizagem. Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.

* Compartilhe os erros e os acertos. O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.

*Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.”Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

*Use a avaliação para mudar o rumo. Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.

* Reflita sobre sua atuação para melhorar. A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família.

PLANEJAMENTO

O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele.
Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo.
* Crie as condições para a aprendizagem.

* Administre bem o horário de trabalho - Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.

* Antecipe as respostas dos - Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.
Vantagens do Planejamento
• Facilita o acompanhamento, e o controle do planejamento pedagógico por parte da coordenação.
• Possibilita a rápida alteração/atualização do plano de ensino, que pode ser colocado imediatamente à disposição dos alunos e da coordenação.
• Facilita e incentiva a interdisciplinaridade no planejamento pedagógico, permitindo aos professores acesso aos planos de ensino de seus colegas e a elaboração destes em conjunto.
• Facilita a vida do professor, que poderá, ano após ano, atualizar e aprimorar as aulas já publicadas.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Da mesma forma, os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar devem ser mais valorizados que a nota da prova final.

Repensando a Forma de Avaliar

O que eles já sabem?

Verificar o que os alunos conhecem sobre os conteúdos é importante para você planejar atividades e fazer com que todos avancem.

Cida Oliveira (
novaescola@atleitor.com.br)


TESTE

Quando quer ensinar um novo conteúdo para a turma, você:

A) Entra na classe e discorre sobre ele.
B) Apenas pergunta quem já ouviu falar a respeito do tema.
C) Na roda de conversa, quer saber o que cada um conhece sobre o asssunto.
D) Sugere uma atividade em que os alunos possam colocar em jogo informações e procedimentos que dominam?
Quanto à primeira atitude, há pouco a comentar: não existe aprendizado sem sentido ou sem relação com a realidade do estudante e espera-se que a prática de lançar conteúdos descontextualizados esteja cada vez menos presente na escola.

O problema está em B e C. Muitos professores se dão por satisfeitos em apresentar uma questão, receber um sim ou um não como resposta – ou até ouvir algum comentário das crianças mais falantes – e iniciar a aula conforme o planejado.

Nada disso, porém, pode ser considerado uma abordagem diagnóstica. Fazer perguntas sobre o assunto e conversar na roda são práticas importantes, porém insuficientes para esse objetivo. A avaliação inicial, em qualquer série ou disciplina, deve colocar o aluno em contato direto com o conteúdo a ser ensinado, dando oportunidade de ele mobilizar e usar seus conhecimentos. Portanto, a resposta certa ao teste é a alternativa D.
José Antonio Castorina, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Buenos Aires, afirma que, antes mesmo da intervenção educativa, as crianças têm idéias prévias sobre quase todos os temas que a escola aborda.
O educador precisa conhecê-las para não ensinar o que elas sabem e não fazer propostas além do que são capazes de compreender. É importante ter em mente que o seu papel é ajudar a construir idéias mais profundas e próximas dos objetivos escolares.
Esqueça a história de usar provas e trabalhos só para classificar a turma. Avaliar, hoje, é recorrer a diversos instrumentos para fazer a garotada compreender os conteúdos previstos.
(Nova Escola - Jan/Fev. 2010)

AVALIAÇÃO!

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma.

Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado da garotada e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
Mas como não sofrer com esse aspecto tão importante do dia-a-dia? Antes de mais nada, é preciso ter em mente que não há certo ou errado, porém elementos que melhor se adaptam a cada situação didática.
Observar, aplicar provas, solicitar redações e anotar o desempenho dos alunos durante um seminário são apenas alguns dos jeitos de avaliar. E todos podem ser usados em sala de aula, conforme a intenção do trabalho.
Os especialistas, aliás, dizem que o ideal é mesclá-los, adaptando-os não apenas aos objetivos do educador, mas também às necessidades de cada turma."A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino".
Daí a importância de pensar e planejar muito antes de propor um debate ou um trabalho em grupo. É por isso que, no limite, você pode adotar, por sua conta, modelos próprios de avaliar os estudantes.
"Felizmente, existem educadores que conseguem colocar em prática suas propostas, às vezes até transgredindo uma sistemática tradicional. Em qualquer processo de avaliação da aprendizagem, há um foco no individual e no coletivo”.

+ Sobre Avaliação...

Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos:
* Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico);
* Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo (qualificação);
* Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).

"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar aquilo que foi ensinado.
Não adianta exigir que um grupo não orientado sobre a apresentação de seminários se saia bem nesse modelo. E é inviável exigir que a garotada realize uma pesquisa (na biblioteca ou na internet) se você não mostrar como fazer. Da mesma forma, ao escolher o circo como tema, é preciso encontrar formas eficazes de abordá-lo se não houver trupes na cidade e as crianças nunca tiverem visto um espetáculo circense.

"No modelo tecnicista, que privilegia a atribuição de notas e a classificação dos estudantes, a avaliação é ameaçadora, uma arma. Vira instrumento de poder e dominação, capaz de despertar o medo."
O fato, é que muitos educadores viveram esse tipo de experiência ao frequentar a escola e, por isso, alguns têm dificuldade para agir de outra forma.
Essa marca negativa da avaliação vem sendo modificada à medida que melhora a formação docente e o professor passa a ver mais sentido em novos modelos.
Só assim o fracasso dos jovens deixa de ser encarado como uma deficiência e se torna um desafio para quem não aceita deixar ninguém para trás.

COMO APRESENTAR OS RESULTADOS

Observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente.

E agora, o que fazer com os resultados?

Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:

- Ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades;

-Aos pais, corresponsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem;

- Ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula;

- À equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.

Cipriano Luckesi diz que, "enquanto é avaliado, o educando expõe sua capacidade de raciocinar". Essa é a razão pela qual todas as atividades avaliadas devem ser devolvidas aos autores com os respectivos comentários.
Cuidado, porém, com o uso da caneta vermelha.
Especialistas argumentam que ela pode constranger a garotada.
Da mesma forma, encher o trabalho de anotações pode significar desrespeito.
Tente ser discreto!
Faça as considerações à parte ou use lápis, ok?
"Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos - sim, todos! - a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino".
Beatriz Santomauro
(bsantomauro@abril.com.br)